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Jane Eyre

Foto do escritor: O Blog do ClubeO Blog do Clube

Atualizado: 25 de mai. de 2023

A resenha de hoje é sobre a obra de outra das irmãs Bronte, Charlote.

Nessa terça-feira vou falar sobre o livro Jane Eyre.

O enredo gira em torno da pobre menina órfã, Jane, que teria ido morar com a malvada tia, após a morte dos pais (quase como Harry Potter). Eyre teve uma infância bem difícil, sendo negligenciada pela tia e sem a companhia do tio, que morrera pouco após sua chegada. Ele era a única pessoa que se compadecia pela situação da sobrinha, visto que seu último desejo foi que a esposa cuidasse da criança, após sua morte.

Maltratada por (quase) todos na residência, a menina não sabia o que era o amor e até mesmo pensava não ser digna de tal sentimento. Após completar determinada idade, é enviada para um orfanato (com um “quê” de colégio interno), onde sai após completar a maioridade, pois está em busca de uma vida independente e real.

Como se dedicou muito aos estudos no colégio em parte por que gostava, e em parte por que era obrigada, desenvolveu habilidades nas artes e no ensino. Com toda essa bagagem, coloca um anúncio no jornal para ser tutora de crianças em casas de família e é contratada pela senhora Fairfax, governanta na casa do rico senhor Edward Rochester (que acabaria por ser o par romântico de Eyre).

Esse livro acabou se tornando um conforto para meu ser. Adorei a ambientação e o toque de romance, que apesar de poder ser visto como clichê (moça pobre se apaixona por homem rico) encheu meu coração.

Esse enredo me fez pensar sobre como tantas pessoas (eu também entro nessa conta) têm a crença disforme de que não são dignas de amor, não podem amar e ser amadas, por conta de traumas do passado. Hoje, ouvindo a um episódio do podcast que indico muito, chamado Psicologia na Prática, que falava sobre inteligência emocional, voltei a refletir sobre o fato de que não temos culpa do que nos aconteceu no passado (infância), mas agora, como adultos, temos a obrigação de curar-nos, de sermos responsáveis pelas nossas escolhas. E uma dessas escolhas, que se forma como uma pergunta, é: vamos ou não, continuar a repetir o mesmo padrão: utilizar nossas feridas antigas, nossos traumas, como armaduras e justificativas para evitar o contato com o externo, com a vida visceral e cruel, porém, real?



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