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Fahrenheit 451

Foto do escritor: O Blog do ClubeO Blog do Clube

A resenha de hoje é sobre uma leitura que me fez passar por um turbilhão de emoções, ora esperança, ora felicidade, ora tristeza.

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, conta a história de Guy Montag, um bombeiro cujo trabalho era incendiar ao invés de dizimar o fogo. Os bombeiros dessa nova cidade, desse novo mundo, têm a missão de queimar livros pois eles representam um risco imenso, eles fazem pensar. E bem como a personagem Liesel, de A Menina que Roubava Livros, Montag, após cultivar uma amizade com uma garota peculiar, resolve começar a pensar e rouba um dos livros que deveria queimar, para saber o que havia de tão perigoso neles.

Em meio a um mundo de tecnologia, carros voadores, paredes que transmitem sons, imagens e de "famílias" formadas por diversos estranhos, esse livro me fez refletir sobre diversos assuntos. Realmente o monstro da tecnologia, como algumas pessoas o veem, e os impactos na sociedade ainda são um assunto a se debater? O mundo ainda tem forças para lutar contra esse avanço ou é algo intrínseco no agora? Quando digo "avanço" me refiro aos malefícios causados pela internet, crianças com meses de vida já possuem celulares, nas filas dos bancos, nas salas de aula, nas rodas de conversa (onde não há nenhuma conversa), isto, o celular, a tecnologia, está presente. Devemos aceitar tudo, pois a cada geração que passa a tecnologia se mostra mais unida com o ser humano, ou devemos mudar essa realidade? Há realmente pessoas que lembram da vida como ela costumava ser? E caso essa realidade, como a palavra mesmo diz, seja a nossa realidade, seja o mundo em que vivemos agora, e não exista razão de mudança, de "retrocesso"?



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